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Cidade moderna Sociologia


Cidade moderna - Sociologia
O que é uma cidade moderna?
A sociologia é a parte das ciências humanas e estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a sociologia tem uma base teórico metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisando os seres humanos em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.
Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos/as. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, os maiores interessados na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente são o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica, e a sociedade civil organizada (movimentos sociais por exemplo).
Certamente a industria traz a modernidade, uma vez que traz desigualdades sociais tão grandes como a descrita em sua obra Manchester. Engels procura ser realista, porém ele mesmo não consegue descrever com palavras à realidade, de tão grande miséria que encontra, pessoas vivendo como em um chiqueiro, sujas e com fome. Tudo isto ocultado pelas fachadas, embaçando os olhos da burguesia. Pode-se observar que a situação em que vivem os trabalhadores pobres de Manchester assim como os de outras cidades industriais, levam a uma impossibilidade de mobilidade social, uma vez que não tem condição de entrar o mercado. Por vários fatores como escolaridade, aparência (os bairros mais pobres não tinham água limpa e canalização, logo sem condições de haver higiene) e outros. O trabalhador colocado ao acaso passa a viver de esmola, do roubo ou simplesmente morre de fome. Ai esta um grande problema das grandes cidades de hoje, desemprego que leva a violência, as favelas como os bairros pobres de Manchester, e os trabalhadores (não todos) sem opções sendo acolhidos pelo tráfico de drogas.
A ofuscação dos olhos da burguesia passa a ser diferente quando a miséria e a violência a atingem, um exemplo disto é colocado no texto de Eric Hobsbawn em: A era das revoluções, Os trabalhadores pobres (décimo primeiro capitulo), em que as condições de vidas dos trabalhadores geraram uma epidemia de cólera, tifo e febre recurrente. Levando a burguesia a tomar atitudes como a limpeza dos bairros e afastando os trabalhadores pobres para periferia. Um dos pontos colocados no texto é as opções dos trabalhadores pobres: A fuga, seja pelo alcoolismo, prostituição, suicídio, religião, criminalidade, demência. A ascensão, o que já disse não ser possível aos trabalhadores devido a suas condições de vida. E a rebelião.
Os descasos com os trabalhadores, muitos morrendo de fome, os salários que abaixavam cada vez mais, a instabilidade do emprego, o trabalho a que eram expostos, tudo isso fez com que eles se organizassem a fim de buscar melhores condições de vida, formando assim o movimento trabalhista, atrás de respeito, reconhecimento e igualdade.
A maior força do trabalhador foi e é hoje sem duvida a sua união, tanto em comunidade, ajudando uns aos outros reciprocamente, quanto nas questões trabalhistas. A greve sua maior arma, com a mobilização da linha de produção o burguês não tem outra saída a não ser negociar, e foram estas negociações que levaram as formações de varias leis, como por exemplo, a citada na obra de Marx e Engels: Manifesto do Partido Comunista, em que Engels comemora a fixação da jornada de 8 horas de trabalho. É importante observar assim como Engels e Marx colocam que o capitalismo não tem fronteiras, universalizando tudo que pode (a produção intelectual e material), surgindo uma literatura universal, ou seja, reunindo tudo ao seu redor, hoje se observa isso com impressionante nitidez, a globalização, por exemplo, em que a televisão e a internet aproximam pessoas, mercados (com produtos desnecessários e tecnologicamente avançados), culturas de diferentes partes do mundo e de diferentes línguas, e ao mesmo tempo escapam da imprensa (como as fachadas de Manchester) a imensa pobreza que rodeia o mundo, ou aparecem como forma de sensacionalismo, de qualquer forma com interesse de audiência.
Para Marx e Engels os burgueses são aqueles que dirigem o Estado, “o governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa”. Hoje temos como exemplo o Império americano com as suas industrias petrolíferas que “controlam” várias regiões do mundo sobre a sua bandeira, as grandes disputas comerciais e os boicotes econômicos.
Certamente uma conversa entre Aristóteles com Marx e Engels sairia uma boa discussão, enquanto que para Aristóteles Democracia é uma forma pervertida de governo, pois só visa a atenção para a classe pobre deixando de lado a dos ricos, e dizendo que a melhor forma de governo é uma mescla entre oligarquia e democracia, que deveria haver propriedade para os ricos e liberdade para os pobres. Marx e Engels deveriam achar esta colocação um absurdo se observada a exploração dos trabalhadores de sua época e a incompleta falta de liberdade. A única solução para eles era a tomada do poder uma vez que toda a história tem sido a história de lutas de classes.
Pontos de vistas diferentes formaram ideologias diferentes, assim como no texto de Eric Hobsbawn: A era das revoluções, A ideologia secular (décimo terceiro capitulo), em que a ideologia religiosa sai de foco e entra o racionalismo, como por exemplo, no Iluminismo para entender as coisas através da história, buscando sempre uma razão. O Liberalismo clássico que acreditava que o avanço da sociedade era no capitalismo, “o progresso da produção de mãos dadas com o progresso das artes, da ciência”. Estes certamente descartaram as explorações dos trabalhadores, e a alienação que esta produção traria. Por fim surgiu o Socialismo, “a razão a ciência e o progresso eram suas bases firmes”. Para o socialismo era necessário derrubar os capitalistas para que a exploração sobre os trabalhadores fosse eliminada, entregando assim a liberdade a eles. Karl Marx foi “herdeiro” da filosofia alemã, dizia que a ideologia era uma falsa consciência no inicio de seus estudos, depois uma ideologia para ele era uma visão de mundo diferente. Classes diferentes, visões de mundo diferentes. Hoje a televisão tornou a massa muito mais alienada, a pessoa chega do trabalho depois de um dia estressante, e se “hipnotiza” com diversas propagandas, telenovelas e outros, que mudam sua maneira de ver as coisas e de interpreta-las.
Procurando ver de “maneira positiva” as diferenças sociais que existem na cidade Walter Benjamin em seu texto: Paris, capital do século XIX, o autor coloca o avanço da tecnologia na utilização do dia-a-dia, as construções de galerias, ferrovias, o surgimento da fotografia e a industria da diversão (que causava uma grande alienação), os Saint-Simonianos não conseguiram prever porem as lutas de classes, só enxergavam a evolução da economia mundial. Todos estes avanços tecnológicos não puderam ser usufruídos por todos, os pobres não iam ate a galeria, os trens de viagem eram e ainda são separados por classes. Toda linha produção fez com que objetos fossem produzidos igualmente, fazendo com que as pessoas se vestissem iguais, tivessem carros iguais, e os produtos diferentes eram e ainda são os mais caros, não só materialmente, mas intelectualmente, os pensamentos não se diferem uns dos outros, as pessoas mais alienadas passam a pensar igual também.
Na cidade encontram-se cada vez mais pessoas, mas ficamos cada vez mais sozinhos, muito se refugiam na internet, conversando com pessoas que nunca viram do outro lado do mundo, e nem dão bom dia ao vizinho. Não só conversando, mas também se trancando em casa, saindo cada vez menos, fugindo da violência causada pelo desemprego e o descaso da burguesia para com trabalhadores pobres.
Certamente as condições daquele tempo não se diferem das condições de hoje, ao menos pelo fato de que leis trabalhistas foram criadas, o que não garante que continue existindo escravidão em fábricas de diversas cidades, em diversas fazendas. Vários trabalhadores não sabem dos seus direitos, muitas vezes trabalhando ilegalmente e vendo que tem milhões de outros esperando uma vaga, muitos aceitam um emprego sobre quaisquer condições, pois passa necessidades, vêem sua família passando fome e qualquer coisa que surgir já é “uma benção”. A cidade moderna com toda a evolução tecnológica foi e ainda é um paradoxo, com toda a sua desigualdade.
Na cidade moderna não eram mais bem vistas manifestações exageradas em públicos, seja de afeto, emoção ou raiva. Novamente fortaleceram-se o individualismo e o racionalismo, típicas características do capitalismo burguês. A diplomacia substituiu as batalhas travadas com as espadas. A palavra ganhou força. Os sujeitos passaram a se auto controlarem, ao passo em que eram controlados na mesma medida. O Estado burguês ganhou legitimidade e autoridade sobre os cidadãos. O ideal de nação veio à tona com tudo. Caímos em mais uma esquizofrenia da sociedade burguesa. O Estado, dentro de regimes que se afirmam republicanos e/ou democráticos, afirma que perante ele todos são iguais. Os indivíduos só são iguais, só são uma unidade apenas em situações específicas, nas quais interessem ao Estado, por exemplo em eleições. Nesse caso sim, todos são iguais. Afinal, voto não tem classe social, cor, origem geográfica. A própria população cria maneiras de distinção, seja pelos locais frequentados, vestes, gostos pessoais etc. Qualquer coisa serve para diferenciar-se e pejorativa o próximo.
Mas, indiscutivelmente, uma das maiores maldades da sociedade burguesa é a idéia da possibilidade de ascensão social. Não que seja impossível, mas é pouco provável. A todo o momento somos obrigados a assistir - e isso é cruelmente alimentado pela mídia - que fulano estava no local certo na hora certa, que beltrano ganhou na loteria porque - graças a Deus - sonhou com os números sorteados, que cicrano ganhou um ótimo contrato após ser atropelado por um agente de alguma agência de modelos, que o menino que fazia umas embaixadinhas nos semáforos em troca de umas moedinhas para sobreviver foi “achado” por um olheiro e transformou-se em fenômeno do futebol, e o sujeito trabalhador esforçado não consegue sair da sua mesma vidinha de classe popular oprimida. Desenvolve-se na cabeça desse sujeito o sentimento de ser azarado, quando na verdade ele é apenas mais um na multidão de “pés-frios”.

Nesse momento em que o indivíduo se enxerga como um derrotado ele está naturalizando, introjetando uma determinada visão, ele está criando um Hábito. A idéia de que ele é um frustrado, fracassado por natureza, naturalizando algo que não é real. Ele é apenas uma vítima do regime burguês, e não um esquecido do acaso ou de Deus. Mais uma vez a burguesia cria problemas psicológicos nos cidadãos, instituindo medos interiores, criando verdadeiros campos de batalha dentro dos indivíduos e indiferença entre os desconhecidos.

As cidades modernas estabeleceram relações pesadas de distinção: especialização, letramento e até mesmo motivos de vergonha. O que é bom para as classes populares é quase sempre ridicularizado pelas elites. Chorar aos berros, faltar com modos de refinamento nas refeições, cometer erros na pronúncia é um escândalo para as elites, conquanto não gostar de ritmos como pagode e samba e detestar futebol pode vir a ser uma vergonha para alguém das classes populares.

Em suma: nas cidades modernas, estabeleceu-se a máxima de que ser diferente do próximo é o “algo a mais” do momento.
A família é o primeiro grupo social onde vivemos, que nos influencia, que protege, que é valorativo e que nunca acredita que nós, os adulto-adolescentes, possamos saber o que é certo e errado. Na verdade nós sabemos distinguir muito bem e fazemos errado por conta própria.
"Moramos", depois de alguns anos, em outros grupos sociais, e mesmo que pouco, somos influenciados. Se não der vontade de fazer errado, vem alguém e comenta: 'diga-me com quem andas e eu direi quem és'... Entretanto não é assim, não funciona assim!
Então eu entendo que vivemos como uma peça desse enorme quebra-cabeça social, somos um somado com o próximo, somos únicos e nos identificamos em alguma figura a ser montada infinitamente.
A marginalidade cultural e a contracultura estão vivas, fervendo! Não com o intuito de afrontar, mas sim para viver! Não tentem e nem desespere para entender, viva onde é melhor!

                http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociologia



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