Colesterol: saiba tudo sobre ele
Colesterol
é um álcool
policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide,
encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos
os animais.
É um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos.
O colesterol é o principal esterol sintetizado pelos animais, mas pequenas quantidades
são também sintetizadas por outros eucariotas,
como plantas e fungos. Não
existe colesterol em nenhum produto de origem vegetal.
Plantas apresentam um produto similar chamado de estigmaesterol, que não é absorvido pelo corpo humano.
Plantas apresentam um produto similar chamado de estigmaesterol, que não é absorvido pelo corpo humano.
Com
certeza você tem ou conhece alguém que tenha níveis elevados de colesterol no
sangue, popularmente conhecido como colesterol alto, e vive de dieta, se
preocupando com o que comer. Nessa matéria você vai saber um pouco mais sobre
esse mal que afeta milhões de pessoas no mundo todo.
De acordo com o Ministério da Saúde cerca de 30% da população brasileira sofre de colesterol alto. A hipercolesterolemia pode ter várias causas, entre elas dietas com excessiva ingestão de alimentos ricos em colesterol e baixa ingestão de alimentos ricos em fibras como: frutas, verduras e legumes, excesso de peso, falta de atividade física, ou ainda fator genético.
Apesar de prejudicial à saúde quando em níveis elevados, o colesterol tem a sua função no organismo humano. Ele é necessário para construir e manter as membranas que revestem todas as células do nosso corpo, ajuda na fabricação da bílis e é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, E e D) e formação dos hormônios sexuais.
Para ser transportado pela circulação, do fígado, para os outros tecidos, o colesterol precisa estar ligado a uma proteína, dando origem assim às lipoproteínas. As principais lipoproteínas de transporte são: o HDL e o LDL colesterol.
O LDL é o principal vilão, pois em excesso, deposita-se nas artérias, podendo originar diversos problemas como: ataques do coração, AVC (ou derrame) e aterosclerose. A aterosclerose é caracterizada pelo acúmulo de placas de colesterol e outras gorduras no interior da parede de uma artéria.
O HDL é considerado o "bom colesterol", níveis satisfatórios de HDL estão relacionados a um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Isso se deve ao fato desta lipoproteína atuar na remoção da gordura acumulada nos vasos.
A maior parte do colesterol, em média 70% é fabricado pelo nosso próprio corpo, sintetizados pelo fígado. Somente os outros 30% são provenientes da alimentação.
De acordo com o Ministério da Saúde cerca de 30% da população brasileira sofre de colesterol alto. A hipercolesterolemia pode ter várias causas, entre elas dietas com excessiva ingestão de alimentos ricos em colesterol e baixa ingestão de alimentos ricos em fibras como: frutas, verduras e legumes, excesso de peso, falta de atividade física, ou ainda fator genético.
Apesar de prejudicial à saúde quando em níveis elevados, o colesterol tem a sua função no organismo humano. Ele é necessário para construir e manter as membranas que revestem todas as células do nosso corpo, ajuda na fabricação da bílis e é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis (vitaminas A, K, E e D) e formação dos hormônios sexuais.
Para ser transportado pela circulação, do fígado, para os outros tecidos, o colesterol precisa estar ligado a uma proteína, dando origem assim às lipoproteínas. As principais lipoproteínas de transporte são: o HDL e o LDL colesterol.
O LDL é o principal vilão, pois em excesso, deposita-se nas artérias, podendo originar diversos problemas como: ataques do coração, AVC (ou derrame) e aterosclerose. A aterosclerose é caracterizada pelo acúmulo de placas de colesterol e outras gorduras no interior da parede de uma artéria.
O HDL é considerado o "bom colesterol", níveis satisfatórios de HDL estão relacionados a um menor risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Isso se deve ao fato desta lipoproteína atuar na remoção da gordura acumulada nos vasos.
A maior parte do colesterol, em média 70% é fabricado pelo nosso próprio corpo, sintetizados pelo fígado. Somente os outros 30% são provenientes da alimentação.
A
maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio
organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela dieta. Portanto, ao
contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue não
aumenta se não ingerido quantidades adicionais de colesterol através da dieta
(a menos, claro, que haja um distúrbio genético). O colesterol é mais abundante
nos tecidos que mais sintetizam ou têm membranas densamente agrupadas em maior
número, como o fígado,
medula
espinhal, cérebro e placas ateromatosas (nas
artérias).
O colesterol tem um papel central em muitos processos bioquímicos,
mas é mais conhecido pela associação existente entre doenças cardiovasculares e as diversas lipoproteínas
que o transportam, e os altos níveis de colesterol no sangue (hipercolesterolemia). O colesterol é encontrado somente
em alimentos de origem animal, suas principais fontes são leite integral,
queijos, manteiga, creme de leite, miúdos de boi e aves (fígado, coração etc),
biscoitos amanteigados, bacon, embutidos (salsicha, lingüiça, etc), frios
(salame, presunto, etc), frutos do mar, gema de ovo e pele de aves.
Além dos alimentos que contém colesterol, o consumo excessivo de gordura saturada é também responsável pela elevação do colesterol. Ela é encontrada em alimentos como carnes gordas, leite integral e óleo de dendê, por exemplo.
A tão comentada gordura trans aumenta os níveis de LDL e diminui os de HDL. Ela está presente nas gorduras hidrogenadas, muito utilizadas pelas indústrias na fabricação de sorvetes, chocolates, pães, molhos para salada, etc.
O
colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para
ser transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de
lipoproteínas, partículas esféricas que tem sua superfície exterior composta
principalmente por proteínas hidrossolúveis.
Existem vários tipos de lipoproteínas, e elas são classificadas de acordo com a
sua densidade.
As duas principais lipoproteínas usadas para
diagnóstico dos níveis de colesterol são:
lipoproteínas de baixa densidade (Low
Density Lipoproteins ou LDL): acredita-se que são a classe maléfica ao ser
humano, por serem capazes de transportar o colesterol do fígado até as células de
vários outros tecidos. Nos últimos anos, o termo (de certa forma impreciso)
"colesterol ruim" ou "colesterol mau" tem sido usado para
referir ao LDL que, de acordo com a hipótese de Rudolf
Virchow, acredita-se ter ações danosas (formação de placas
ateroscleróticas nos vasos sanguíneos).
lipoproteínas de alta densidade (High
Density Lipoproteins ou HDL): acredita-se que são capazes de absorver os
cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes
arteriais/veias (retardando o processo arterosclerótico). Tem sido usado o
termo "colesterol bom" para referir ao HDL, que se acredita que tem
ações benéficas.
Função
O colesterol é necessário para construir e manter as membranas
celulares; regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura.
O grupo hidroxil presente no colesterol
interage com as cabeças fosfato da membrana celular, enquanto a maior parte dos esteróides
e da cadeia de hidrocarbonetos estão mergulhados no interior da
membrana. Algumas pesquisas recentes indicam que o colesterol pode atuar como
um antioxidante.
O colesterol também ajuda na fabricação da bílis (que é
armazenada na vesícula biliar e ajuda a digerir gorduras), e
também é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis, incluindo as
vitaminas A,
D, E e K. Ele é
o principal precursor para a síntese de vitamina D e de vários hormônios esteróides (que incluem o cortisol e a aldosterona
nas glândulas supra-renais, e os hormônios sexuais
progesterona,
os diversos estrógenos, testosterona
e derivados).
Recentemente, o colesterol também tem sido relacionado a
processos de sinalização celular, pela hipótese seria um dos
componentes das chamadas "jangadas lipídicas" na membrana plasmática. Também reduz a
permeabilidade da membrana plasmática aos íons de hidrogênio
e sódio.
Síntese e ingestão
A
via metabólica da HMG-CoA redutase.
O colesterol é necessário para o funcionamento normal da
membrana plasmática de células de mamíferos, sendo sintetizado no retículo endoplasmático das células ou
derivado da dieta, sendo que na segunda fonte é transportado pela via sangüínea
pelas lipoproteínas de baixa densidade e é incorporado pelas células através de
endocitose mediada por receptores em fossas cobertas de clatrina na membrana
plasmática, e então hidrolizados em lisossomas.
O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA
através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos.
Cerca de 20 a 25% da produção total diária (~1 g/dia) ocorre no fígado; outros
locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de
68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna
típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do
colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e
reciclado via circulação
entero-hepática.
Etapas principais
da síntese do colesterol:
A acetil-CoA se converte em mevalonato:
a ingestão de ácidos graxos saturados da cadeia longa produz hipercolesterolemia.
O mevalonato após reações sucessivas se transforma em lanosterol.
O lanosterol se converte em colesterol após 21 etapas
adicionais. Esse esteróide é sintetizado pelo fígado.
Através de um processo homeostático quanto maior for a ingestão de colesterol,
menor será a quantidade sintetizada pelo fígado. Além disto, o colesterol
ingerido em quantidades excessivas não consegue ser eliminado em forma de
ácidos biliares e o mecanismo de excreção se torna insuficiente.
Konrad Bloch e Feodor
Lynen dividiram o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina em
1964 pelas suas
descobertas sobre os mecanismos de regulação do colesterol e metabolismo de ácidos
graxos.
Regulação
A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos
níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos de homeostase
envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de
colesterol da dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto
que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto. O principal mecanismo
regulatório é a sensibilidade do colesterol intracelular
no retículo endoplasmático pela proteína de ligação ao elemento de resposta a esterol
(SREBP). Na presença do colesterol, a SREBP se liga a outras duas
proteínas: SCAP (SREBP-cleavage activating protein) e Insig1. Quando os níveis de colesterol
caem, a Insig-1 se dissocia do complexo SREBP-SCAP, permitindo que o complexo
migre para o aparelho de Golgi, onde a SREBP é clivada pela
S1P e S2P (site 1/2 protease), duas enzimas que são ativadas pela SCAP quando
os níveis de colesterol estão baixos. A SREBP clivada então migra para o núcleo
e age como um fator de transcrição para se ligar ao elemento
regulatório de esterol (SRE)
de diversos genes para estimular sua transcrição.
Entre os genes transcritos estão o receptor LDL e o HMG-CoA
redutase. O primeiro procura por LDL circulante na corrente sanguínea, ao
passo que o HMG-CoA redutase leva a uma produção endógena aumentada de
colesterol.
Uma grande parte deste mecanismo foi esclarecida pelo Dr.
Michael
S. Brown e Dr. Joseph L. Goldstein nos anos 1970s. Eles
receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia/Medicina
por seu trabalho em 1985.
A quantidade média de colesterol no sangue varia com a
idade, tipicamente aumentando gradualmente até a pessoa chegar aos sessenta
anos de idade. Parece haver variações sazonais nos níveis de colesterol em
humanos, aumentando, em média, no inverno.
Excreção
O colesterol é excretado do fígado na bile e é reabsorvido
nos intestinos. Dentro de certas circunstâncias, quando está mais concentrado,
como na vesícula biliar, ele se cristaliza e é um dos
principais constituintes da maioria das pedras na vesícula biliar, embora possam
ser formadas, menos freqüentemente, pedras de lecitina e bilirrubina
na vesícula biliar.
Fluidos corporais
O colesterol é minimamente solúvel em água; não podendo
se dissolver e ser transportado diretamente na corrente sanguínea, que é à base
de água. Ao invés, ele é transportado na corrente sanguínea pelas lipoproteínas,
que são solúveis em água e carregam o colesterol e triglicerídios
internamente. As apolipoproteínas que formam a superfície de uma dada
partícula de lipoproteína determinam de que células o colesterol será removido
e para onde ele será fornecido.
As maiores lipoproteínas, que transportam principalmente
gorduras da mucosa
intestinal
para o fígado, são chamadas de quilomícrons.
Elas carregam principalmente gorduras na forma de triglicerídios e colesterol.
No fígado,
as partículas de quilomícron liberam triglicerídios e um pouco de colesterol. O
fígado converte os metabólitos dos alimentos não queimados em lipoproteínas de
densidade muito baixa (VLDL) e secreta-as no plasma onde são convertidas em
partículas de lipoproteínas de baixa densidade
(LDL) e ácidos graxos não-esterificados, que podem afetar outras células do
corpo. Em indivíduos saudáveis, as relativamente poucas partículas de LDL são
de tamanho grande. Em contraste, números aumentados de partículas de LDL de
baixa densidade (sdLDL) são fortemente associados com a presença de doença ateromatosa nas
artérias. Por esta razão, o LDL é considerado o "colesterol ruim".
O programa nacional de educação sobre o colesterol nos
Estados Unidos, de 1987, sugere que o níveis de colesterol total no sangue
sejam:
<200 mg/dl colesterol sanguíneo total normal
200–239 mg/dl limite de colesterol total
>240 mg/dl colesterol total alto
As partículas de lipoproteína de alta densidade (HDL)
transportam colesterol de volta para o fígado para a excreção, mas variam
consideravelmente em sua efetividade em fazer isto. Geralmente é chamada de
"colesterol bom", pois ter partículas grandes de HDL em grandes
quantidades traz benefícios à saúde. Em contraste, ter pequenas quantidades de
partículas grandes de HDL está associado a progressão de doenças com ateromas no
interior das artérias.
Hipercolesterolemia
O termo hipercolesterolemia refere-se a níveis aumentados
de colesterol na corrente sanguínea. Condições com elevadas concentrações de
partículas LDL oxidadas, especialmente partículas LDL pequenas, estão
associadas com a formação de ateromas nas paredes das artérias,
uma condição conhecida como aterosclerose, que é a principal causa de doença coronariana
cardíaca e outras formas de doença cardíaca. Em contraste, as partículas de HDL
(especialmente HDL grandes) têm sido identificadas como um mecanismo pelo qual
o colesterol e mediadores inflamatórios podem ser removidos do ateroma. As
taxas aumentadas de HDL estão relacionadas a taxas menores de progressão e até
mesmo regressão dos ateromas.
Os níveis elevados de frações de lipoproteínas, LDL, IDL
e VLDL são considerados aterogênicos (propensos a causas aterosclerose).
Os níveis destas frações, ao invés do nível de colesterol total, se relacionam
com o aumento e a progressão de aterosclerose. Desta maneira, o nível de
colesterol total pode estar dentro dos limites normais, embora composto
principalmente de pequenas partículas de LDL e de HDL, o que, sob estas
condições, faria com que as taxas de crescimento de ateromas continuariam
altas. Em contraste, entretanto, se o número de partículas LDL é baixo
(principalmente de partículas grandes) e uma grande porcentagem de partículas
de HDL é grande, então as taxas de crescimento de ateromas são geralmente
baixas, até mesmo negativas, para qualquer concentração de colesterol total.
Estes efeitos são ainda mais complicados pela
concentração relativa de dimetilarginina
assimétrica (ADMA) no endotélio, já que a ADMA "regula para baixo" ("down-regulation")
a produção de óxido nítrico, um relaxante do endotélio.
Consequentemente, níveis altos de ADMA, associados com níveis aumentados de LDL
oxidadas proporcionam um fator de risco aumentado à doença cardiovascular. A Associação Americana do Coração
relaciona os seguintes níveis de colesterol sanguíneos totais em jejum e o
risco para doenças cardíacas:
Risco de doença cardíaca
|
||
<200
|
<5,2
|
Nível desejável: menor risco de doença cardíaca
|
200-239
|
5,2-6,2
|
Limiar de alto risco
|
>240
|
>6,2
|
Nível não-desejável: alto risco
|
Entretanto, como os métodos atuais de exames determinam o
colesterol LDL ("ruim") e o HDL ("bom") separadamente, este
modo simplístico de se avaliar o nível de colesterol se tornou obsoleto. O
nível desejável de colesterol LDL é menos do que 100 mg/dL (2,6 mmol/L), embora um
novo alvo de <70 mg/dL pode ser considerado para indivíduos em alto
risco baseado em alguns dos testes mencionados acima. O nível ideal de
colesterol HDL é de
>60 mg/dL. Uma proporção de colesterol total para o HDL — outra forma
útil de medição — de menos de 5:1 acredita-se ser saudável. Como nota, os
valores típicos de LDL para criança antes que os estágios iniciais de ateroma
comecem a se desenvolver é 35 mg/dL.
Os pacientes devem estar conscientes que a maioria dos
métodos de examinação para LDL não medem realmente o LDL em seus sangue, uma
partícula de tamanho muito menor. Por razões de custo, os valores de LDL têm
sido estimados usando-se a fórmula Friedewald: [colesterol total] − [HDL total]
− 20% do valor de triglicerídios = LDL estimado. A base disto é que o
colesterol total é definido como a soma de HDL, LDL e VLDL. Geralmente somente
o colesterol total, o HDL e os triglicerídios são realmente medidos. O VLDL é
estimado a quinta parte (1/5) dos triglicerídios. É importante estar em jejum
por pelo menos 8-12 horas antes do exame de sangue porque os níveis de
triglicerídios variam significativamente com a ingesta de alimentos.
Cada vez mais existem evidências clínicas que fortemente
sustentam o maior valor de predição dos exames mais sofisticados que medem
tanto as concentrações de partículas de LDL e HDL e tamanho, ao contrário dos
exames comuns citados acima.
Hipocolesterolemia
Os níveis anormalmente baixos de colesterol são chamados
de hipocolesterolemia. As pesquisas sobre as
causas desta condição são relativamentes limitadas: enquanto alguns estudos
sugerem uma relação com a depressão, câncer e hemorragia cerebral, ainda não se sabe ao certo
se os níveis baixos de colesterol são a causa destas condições ou se são um epifenômeno.
Fontes na dieta
Na alimentação humana, o colesterol é encontrado nas gorduras animais:
todos os alimentos que contêm gorduras animais possuem colesterol, ao passo que
os alimentos que não contêm gorduras animais são isentos de colesterol ou
possuem quantidades inexpressivas. As principais fontes de colesterol na dieta
incluem os ovos, carne
de vaca e galinha.
Deve-se observar, no entanto, que o colesterol pode ser
sintetizado no organismo humano em grandes quantidades, mesmo com uma dieta
vegetariana ou pobre em colesterol, como resultado de distúrbios no
metabolismo. Portanto, elevações pequenas nos níveis de colesterol podem ser
inicialmente tratadas apenas com mudança dos hábitos alimentares, mas hipercolesterolemias severas geralmente exigem a
associação com tratamento farmacológico.
Produtos vegetais (como linhaça e amendoim)
também contêm compostos como o colesterol, os fitoesteróis,
que são sugeridos para diminuir os níveis de colesterol no sangue. Aumentar o
consumo de fibras, principalmente as solúveis, é essencial para quem luta
contra esse mal. As fibras ajudam a diminuir os níveis de colesterol no sangue, uma vez
que diminuem a absorção de gordura no intestino. As fibras são encontradas nas
frutas (principalmente na casca), vegetais crus, cereias integrais, aveia,
leguminosas.
Que cuidados com a alimentação são imprescindíveis para o controle do colesterol você já percebeu, a prática de atividade física, junto com adoção de hábitos de vida saudáveis, colaboram na diminuição do colesterol e aumentam os níveis de HDL.
Com boa alimentação, exercícios e o acompanhamento de um médico ou nutricionista, é possível sim, evitar os males que o colesterol pode causar.
Que cuidados com a alimentação são imprescindíveis para o controle do colesterol você já percebeu, a prática de atividade física, junto com adoção de hábitos de vida saudáveis, colaboram na diminuição do colesterol e aumentam os níveis de HDL.
Com boa alimentação, exercícios e o acompanhamento de um médico ou nutricionista, é possível sim, evitar os males que o colesterol pode causar.
Cristais líquidos colestéricos
Alguns derivados do colesterol geram a fase
colestérica cristalina líquida. A fase colestérica é na verdade
uma fase nemática quiral, e muda de
cor quando a temperatura é alterada. Dessa maneira, os derivados do colesterol
são geralmente usados em termômetros de cristal líquido e em corantes e tintas
sensíveis à temperatura.
- Resumo
O que é
Colesterol?
O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio
(gordura) produzido em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de
origem animal (carne, leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo,
desempenha funções essenciais, como produção de hormônio e vitamina D.
No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e aumenta o risco
de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue, existem dois tipos de
colesterol:
Saiba mais
LDL colesterol: conhecido como "ruim", ele pode
se depositar nas artérias e provocar o seu entupimento
HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o
excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e
diminuindo a formação da placa de gordura.
Tipos
Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol
circulando no sangue. O total da soma de todos eles chama-se "Colesterol
Total". Como visto, colesterol é uma espécie de "gordura do
sangue" e, como gorduras não se misturam com líquidos, o colesterol é
insolúvel no sangue. Por isso, ele precisa da "carona" de certas
proteínas para cumprir as suas funções.
Saiba mais
A associação dá origem às chamadas lipoproteínas. Essas,
sim, são aptas a viajar por todo o organismo via corrente sanguínea. As
lipoproteínas - ou apenas colesterol - assumem algumas formas, sendo divididas
em "bom colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) e
"mau colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).
Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o
colesterol das células e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é
benéfico. Já o mau colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar
nas células, fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma
de placas de gordura. Justamente por isso, traz diversos malefícios.
Fatores de risco
Muitos fatores podem contribuir para o aumento do
colesterol, como tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade
física reduzida. No entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.
Saiba mais
A dieta rica em colesterol inclui grandes quantidades de
alimentos de origem animal: óleos, leite não desnatado e ovos. As gorduras,
sobretudo as saturadas, contribuem para o problema do colesterol elevado.
A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida,
aumenta a quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente,
em alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando aparentemente
"magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e deve
ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em
substituição à manteiga.
As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente,
em alimentos de origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo
humano não tem condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las
na alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta
pode auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão
mais saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.
Sintomas de Colesterol
O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem
tem aterosclerose e obesidade,
possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou alimenta-se
com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de ter colesterol
alto. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a
obstrução de uma ou mais artérias.
Tratamento de
Colesterol
Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a
aterosclerose só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida.
Reduzir o estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso sob controle, são
fundamentais. As pessoas que tem diabetes
devem ficar mais atentas.
Complicações
possíveis
Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças
coronarianas e aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão
diária de colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50%
da quantidade ingerida pelos norte-americanos.
O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue,
é uma substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais, apenas
no organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas
funções do organismo; em excesso, causa problemas.
Encontrado em todas as células do organismo, é utilizado
para a produção de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e
ácidos biliares.
É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela
deposição de gordura. Existe uma predisposição genética que, combinada com o
fumo, o estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.
Prevenção
Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras
de evitar o aumento do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:
Fazer exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo
a emagrecer e a diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou
praticando esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto
Não fumar: o cigarro é um fator de risco para doença
coronária. Aliado ao colesterol, multiplica os riscos
Evitar o estresse: uma vida menos estressada também diminui o risco
de infarto. Procure transformar as suas atividades diárias em algo que lhe dê
satisfação
Fazer uma dieta com baixos níveis de gordura e colesterol: seja
rigoroso no controle da alimentação.
Lembre-se de que todos os alimentos de origem animal têm
colesterol. Portanto, dê preferência a alimentos de origem vegetal: frutas,
verduras, legumes e grãos. Quem tem predisposição deve seguir as mesmas
recomendações descritas no tratamento: manter hábitos de vida saudáveis, evitar
o fumo e controlar o colesterol e a pressão arterial.
Sugestões de
hábitos:
Coma mais frutas e vegetais
Coma mais peixe grelhado ou assado e menos carnes fritas
Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como
aveia, pães integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de
colesterol
Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de
derivados de leite
Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo
e fígado
Utilize derivados de leite pobres em gordura: leite
desnatado, iogurte desnatado e sorvetes light
Evite frituras.
Os cuidados com a alimentação devem ser redobrados por
pessoas com diabetes, pois estas apresentam riscos de manifestações da
aterosclerose de três a quatro vezes maior que as pessoas não-diabéticas. Há
alimentos que ajudam a reduzir as taxas de colesterol no sangue, assim como
também existem os que devem ser evitados. Para isso, preste atenção nas duas
listas abaixo:
Alimentos ricos em
colesterol:
Bacon
Chantilly
Ovas de peixes
Biscoitos amanteigados
Doces cremosos
Pele de aves
Camarão
Queijos amarelos
Carnes vermelhas "gordas"
Gema de ovos
Sorvetes cremosos
Creme de leite
Lagosta
Vísceras.
Alimentos que
ajudam a reduzir o colesterol:
Aipo
Couve-de-bruxelas
Bagaço da laranja
Ameixa preta
Ameixa preta
Couve-flor
Mamão
Amora
Damasco
Mandioca
Azeite de oliva
Ervilha
Pão integral
Aveia
Farelo de aveia
Pêra
Cenoura
Farelo de trigo
Pêssego
Cereais integrais
Feijão
Quiabo
Cevada
Figo
Vegetais folhosos.
Pronto, você já sabe o que é o colesterol e como
evitá-lo. Na próxima vez que for fazer suas compras, opte por alimentos que
ajudem a diminuir o colesterol e pense duas vezes antes de faltar à academia.
Seu corpo agradece duplamente!
Fontes e referências:
TODOS CRÉDITOS E
DIREITOS AUTORAIS AOS SITES ACIMA CITADOS E PARA COMPLETA PESQUISA ACESSE OS
MESMOS, ESTE É APENAS RESUMO.
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