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Conflitos Na Europa

Conflitos Étnicos e Religiosos na Europa
Étnicos
Os conflitos no centro e leste da Europa estão relacionados aos fim dos governos socialistas de cunho centralizador e autoritário, os quais foram implantados em diversos países dessa região após a Segunda Guerra Mundial. No entanto, a história da diversidade e dos conflitos étnicos na região é antiga. Ela resulta da expansão dos impérios Russo, Otomano e Austro-Húngaro, e da decomposição desses últimos entre o final do século XIX e as duas primeiras décadas do século XX. Esses impérios controlaram diversas nações - praticamente as mesmas que foram submetidas aos regimes comunistas do pós-guerra - e foram responsáveis pela instabilidade nas fronteiras dessa região européia.
Os conflitos nacionalistas também estão relacionados, muitas vezes, à falta de perspectivas de melhoria das condições de vida da população mais atingida pelas más condições sócio-econômicas de determinado país. Soma-se, a tudo isso, o sentimento nacionalista - a vontade de ver os símbolos da nação não mais submetidos a outro poder. Esse sentimento, apesar de ser um elemento aglutinador, de criar laços de solidariedade, pode ser facilmente manipulado por líderes inescrupulosos. oAté 1991, a Iugoslava era formada por seis repúblicas (Sérvia, Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegóvina, Macedônia, Montenegro) e duas regiões autônomas (Kosovo e Vojvodina) pertencentes à Sérvia.
A população Iugoslávia compunha-se de várias nacionalidades (sérvios, croatas, eslovenos, macedônios, albaneses, húngaros) e algumas delas encontravam-se espalhadas em praticamente todas as seis repúblicas. Além disso, no país predominavam três religiões (muçulmana, cristã ortodoxa, católica romana) e falavam-se cinco idiomas (sérvio-croata, esloveno, albanês, húngaro, macedônio). Essa complexa composição étnica manteve-se unida sob o governo de Josip Broz (Marechal Tito), líder de origem croata, que devido ao carisma e habilidade política e apoio aparato militar, conseguiu congregar, num único Estado, toda a diversidade nacional, religiosa e étnica. A morte de Tito, em 1980, comprometeu esta relativa estabilidade. Em 1990, o fim da URSS fortaleceu os movimentos separatistas que desabrocharam em todas as repúblicas Iugoslavas.
O poderio militar da federação iugoslava, em grande parte controlado pelos sérvios, tentou impedir a independência destas repúblicas e, para isso, contou com o apoio dos sérvios que nelas viviam.
Em junho de 1991, a Eslovênia e a Croácia declararam independência, que foi reconhecida pela Iugoslávia após breve período de violentos conflitos.  A Macedônia seguiria o mesmo caminho alguns meses depois. Neste caso, não houve guerra com o governo central. Em abril de 1992, a Bósnia-Herzegóvina também declarou independência, dando origem ao mais violento e intenso conflito da região balcânica. A Bósnia-Herzegóvina era a república iugoslava etnicamente mais heterogênea: 39,5% de muçulmanos, 32% de sérvios, 18,4% de croatas. Após ter sua independência reconhecida por diversos países europeus, pelos Estados Unidos e pela ONU, croatas, muçulmanos e sérvios passaram a disputar fatias do território bósnio. A guerra civil tornou-se da Bósnia teve início em 1992 e tornou-se acirrada quando líder sérvio, Radovan Karadzic, contrário à separação, proclamou a formação da República Sérvia da Bósnia-Herzegóvina, não reconhecendo a independência do país. A guerra se estendeu até 1995, apresentando um saldo de mais de 200 mil mortos e 2 milhões de refugiados muçulmanos. Essa guerra foi marcada pelo extermínio ("limpeza étnica") dos não-sérvios que viviam na ex-república iugoslava, o qual contou com o apoio do então presidente da nova Iugoslávia, Slobodan Milosevic.
Em 1995, um acordo de paz selou o fim da guerra na Bósnia. Esse acordo dividiu o país em uma Federação muçulmano-croata, que controla 51% do território bósnio, e uma República Sérvia da Bósnia, que controla 49%.
O governo é regido por uma presidência colegiada, com representantes das três etnias. No entanto, a permanência de povos inimigos históricos e com ambições territoriais e nacionalistas no mesmo país e as dificuldades de uma administração conjunta tornam a região bastante instável.
A partir de 1998, os conflitos passam a desenrolar na região de Kosovo, habitada predominantemente por população de origem albanesa (90% dos dois milhões de habitantes) e que, desde 1989, tinha perdido parte da autonomia em relação ao poder central iugoslavo, como o direito ao ensino em língua albanesa e a uma polícia própria.
Para fazer frente ao crescimento do movimento separatista armado, liderado pelo ELK (Exército de Libertação de Kosovo), o então presidente da Iugoslávia Slobodan Milosevic, contra-atacou com violência a região de Kosovo.
Alegando combater os separatistas e defender a integridade do país, promoveu um massacre à população  civil. Em 1999, a OTAN negociou com a Iugoslávia o fim do conflito e a volta da autonomia de Kosovo. Diante da recusa iugoslava, as tropas da OTAN lançaram um intenso ataque ao país. A guerra de Kosovo terminou após 78 dias de bombardeios liderados pelos Estados Unidos. Essa ação, classificada pelo governo norte-americano de "defesa humanitária", não foi decidida no âmbito do Conselho de Segurança da ONU, constituindo, portanto, um desrespeito às normas internacionais.
Num sinal claro de que a solução para os problemas étnicos era bastante complexa, o Parlamento da Iugoslávia, com o acompanhamento da União Européia, aprovou em fevereiro de 2003, a Constituição do novo Estado da Sérvia e Montenegro. Nesse novo Estado, a diplomacia e a segurança são conjuntas, mas tanto Sérvia como Montenegro têm grande autonomia, a ponto de cada um ter o seu Banco Central. Sob pressão de Montenegro, que queria independência total, ficou acertado que cada república realizará, em 2006, um referendo para decidir se continuam unidas.
A Questão Basca
O povo basco habita o norte da Espanha e o Sul da França há mais de seis mil anos e forma um conjunto de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. Trata-se de um povo que preserva sua identidade e que tem língua (o Euskera) e cultura próprias. Terminada a ditadura de Franco (1939-1975), período durante o qual o povo basco da Espanha não pôde se manifestar culturalmente, os bascos passaram a desfrutar de relativa autonomia naquele país. No norte da Espanha há, inclusive a Região Autônoma do País Basco, que tem sistema de impostos, Parlamento e polícia próprios.
No entanto, apesar de não contar com o apoio da maioria dos bascos, a organização terrorista ETA ( Euskadi Ta Azkatasuna, que significa "Pátria Basca e Liberdade"), criada durante a ditadura de Franco, realiza atentados, desde o final dos anos 1970, com o objetivo de pressionar o governo espanhol a reconhecer a independência total do País Basco. A simpatia do povo basco pelas atividades do ETA vem caindo em razão da aversão aos seus métodos e também pela própria autonomia e pelo nível de vida desfrutados pelos bascos.
A Questão Irlandesa
A ilha da Irlanda foi dominada pela Inglaterra no século XII e, desde então, começou a receber grande quantidade de imigrantes ingleses e escoceses. Em 1800, a Irlanda passou a pertencer ao Reino Unido, por decreto do rei da Inglaterra na época, dando início à organização da luta pela independência. Mas foi no início do século XX que os conflitos entre Irlanda e Inglaterra ganharam maiores proporções com a criação do Sinn Fein, partido político representante do separatismo irlandês, e do Exército Republicano Irlandês ( IRA), que organizou a luta armada contra o domínio britânico. Os conflitos obrigaram o Reino Unido a realizar uma consulta popular na Irlanda sobre a independência. As províncias do Sul, de maioria católica e de população de origem irlandesa, votaram pela separação do Reino Unido; as províncias do Norte (Ulster), de maioria protestante e de população de origem inglesa, posicionaram-se contra essa separação.
Em 1921, assinou-se tratado pelo qual as províncias do Sul poderiam formar um Estado independente. Esse processo de independência encerrou-se somente em 1937, quando foi instituída a constituição do novo país, denominado República do Eire. O Reino Unido reconheceria essa independência apenas em 1949. Em relação à independência das província do Norte, o Reino Unido até hoje mantém-se intransigente em concedê-la. A ação do IRA tornou-se mais intensa na segunda metade do século XX, através da realização de atentados terroristas, os quais visavam, inicialmente, atingir as autoridades e instituições britânicas, mas, num segundo momento, estendeu suas ações a toda população civil protestante. A reação do britânicos contra os irlandeses foi igualmente violenta, intensificando o conflito nas províncias do Norte. Depois de anos de luta armada, os dois lados do conflito entraram em negociação e, em 1999, assinaram um acordo de paz que determinou a deposição das armas pelo IRA e a instalação de um governo compartilhado entre católicos e protestantes. A Irlanda do Norte permaneceu ligada ao Reino Unido, mas o acordo admite a separação futura caso a população, em sua maioria, tome esta decisão. Nem todos os irlandeses são favoráveis a este acordo de paz. A violência de ambas as partes, tanto dos católicos separatistas como dos protestantes unionistas, tem alimentado, por décadas, o ódio entre esses dois grupos. Por essa razão, muitos acreditam que novos conflitos poderão ressurgir a qualquer momento.
Conflitos no Cáucaso
A região montanhosa do Cáucaso, situada entre os mares Negro e Cáspio, historicamente tem se constituído um pólo de conflitos. Nessa área, convivem cerca de 50 etnias, cada qual com história e cultura próprias.
A parte do território russo que ocupa o Cáucaso é formada por várias repúblicas e povos de origens diversas, que não possuem identidade com o restante da Federação Russa, nem, muitas vezes, entre si. Essa região, além de produzir petróleo e de possuir grandes reservas desse produto, ocupa posição estratégica na geopolítica econômica, pois está próxima do Oriente Médio. É através do Daguestão, uma das repúblicas "explosivas", que a Rússia tem a sua principal ligação com o Mar Cáspio.
Os conflitos mais violentos, desde o fim da URSS, ocorreram na Chechênia. Em 1994, os chechenos, majoritariamente muçulmanos, declararam sua independência da Federação Russa, dando origem à guerra separatista no interior do país. A Rússia reagiu com violência e passou a intervir miltarmente na região e, desde então, os conflitos já vitimaram mais de 50 mil pessoas.  Os rebeldes chechenos, por sua vez, não recuaram e realizaram uma série de atentados terroristas, chamando a atenção da opinião pública internacional para a sua causa. Segundo informações de organizações internacionais de defesa dos direitos humanos, na Chechênia há diversos registros de violação dos direitos humanos. Soldados russos são acusados de torturar civis e rebeldes chechenos. Outros focos de conflitos envolvem vários países da região e estão relacionados ao controle dos vales mias férteis, das águas e dos oleodutos que atravessam o Cáucaso. São muitos, pois a Europa é um caldeirão de culturas. Vamos a alguns deles:

Conflitos religiosos
1. Movimento separatista Basco. Esta etnia reclama um Estado independente da Espanha.
2. Kosovo. A etnia marjoritária em Kosovo reclama a independência territorial da Sérvia, que retruca que Kosovo é o lar ancestral dos sérvios. Ainda há uma minoria sérvia em Kosovo que não quer a independência.
3. Albaneses. Esta etnia (que é muçulmana) esta espalhada por vários países de forma minoritária e é fonte de conflitos com as maiorias.
4. Chipre. A pequena ilha meditarânea está dividida entre gregos (ortodóxos) e turcos (muçulmanos) e há uma tensão histórica entre estas duas etnias.
5. Apesar de formalmente resolvido, o conflito entre protestantes e católicos na Irlanda do Norte ainda possui relevância atual.
A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) é a denominação genérica de uma série de guerras que diversas nações européias travaram entre si a partir de 1618, especialmente na Alemanha, por motivos variados: rivalidades religiosas, dinásticas, territoriais e comerciais. As rivalidades entre católicos e protestantes e assuntos constitucionais germânicos foram gradualmente transformados numa luta europeia. Apesar de os conflitos religiosos serem a causa direta da guerra, ela envolveu um grande esforço político da Suécia e da França para procurar diminuir a força da dinastia dos Habsburgos, que governavam a Áustria. As hostilidades causaram sérios problemas econômicos e demográficos na Europa Central e tiveram fim com a assinatura, em 1648, de alguns tratados que, em bloco, são chamados de Paz de Vestfália.
Os conflitos religiosos ocorridos na Alemanha e solucionados em 25 de setembro de 1555 com a assinatura da Paz de Augsburgo inauguraram um período no qual cada príncipe podia impor sua crença aos habitantes de seus domínios. O equilíbrio manteve-se enquanto os credos predominantes restringiam-se à religião católica e luterana, mas o advento do calvinismo complicaria o cenário. Considerada uma força renovadora, a nova linha religiosa conquistou diversos soberanos. Os jesuítas e a Contra-Reforma, por outro lado, contribuíram para que o catolicismo recuperasse forças. Assim nasceu o projeto expansionista dos Habsburgos, idealizado por Fernando, duque de Estíria, que fora educado pelos jesuítas. O perigo ameaçava tanto as potências protestantes no Norte como a vizinha França. À medida que o conflito se desenhava, a luta estava sendo influenciada por muitos outros temas colaterais, tais como as rivalidades e ambições dos príncipes alemães e a teimosia de alguns dirigentes europeus, sobretudo dos franceses e suecos, em abater o poderio do catolicíssimo Sacro Império Romano-Germânico, o instrumento político da família dos Habsburgos. Esta conjuntura fora desencadeada na segunda metade do século XVI pelas fraquezas do Tratado de Augsburgo, um acordo concluído em 1555 entre o Sacro Império católico e a Alemanha luterana. As tensões religiosas agravaram-se na Alemanha no decurso do reinado do Imperador Rodolfo II (1576-1612), período durante o qual foram destruídas muitas igrejas protestantes. As liberdades religiosas dos crentes protestantes foram limitadas, nomeadamente as relativas à liberdade de culto; os oficiais do governo lançaram as bases do Tratado de Augsburgo, que criou condições para o refortalecimento do poder católico. Com a fundação da União Evangélica em 1608, uma aliança defensiva protestante dos príncipes e das cidades alemãs, e a criação, no ano seguinte, da Liga Católica, uma organização semelhante mas dos católicos romanos, tornava-se inevitável o recurso à guerra para tentar resolver o conflito latente, o qual foi desencadeado pela secção da Boêmia da União Evangélica.
Na Boêmia (atual República Checa), teve início uma disputa pela sucessão do trono, que envolveu católicos e protestantes. Fernando II de Habsburgo, com a ajuda de tropas e recursos financeiros da Espanha, dos germânicos católicos e do papa, conseguiu derrotar os protestantes da Boêmia. Os protestantes, que constituíam a maior parte da população, estavam indignados com a agressividade da hierarquia católica. Os protestantes exigiam de Fernando II, o rei da Boêmia e futuro imperador do Sacro Império, uma intercessão em seu favor. Todavia, as reivindicações foram totalmente ignoradas pelo rei, pois este era um fervoroso católico e um potencial herdeiro do poder imperial dos Habsburgos. Fernando II estabeleceu o catolicismo como único credo permitido na Boêmia e na Morávia. Os protestantes boêmios consideraram o ato de Fernando como uma violação da "Carta de Majestade". Isso provocou nos boêmios o desejo de independência. A resposta da maioria protestante não se fez esperar: em 23 de Maio de 1618, descontentes com os católicos que destruíram um de seus templos, invadiram o palácio real em Praga e lançaram dois dos seus ministros e um secretário pela janela, fato que ficou por isso conhecido como a "Defenestração de Praga" ou "violência de Praga", tendo despoletado a sublevação protestante. Assim começava a guerra, que abrangeu as revoltas holandesas depois de 1621 e concentrou-se em um confronto franco-Habsburgo após 1635. O conflito foi basicamente entre o Sacro Império Romano-Germânico, católico e dominado pela casa de Habsburgo, e um vasto conjunto de cidades e principados alemães protestantes, apoiados primeiro pelas principais potências anticatólicas, a Suécia e os Países Baixos, e depois também pela França católica, em mais um capítulo das antigas rivalidades entre os franceses e os Habsburgos. Esta guerra devastadora, talvez uma das mais ferozes na História européia, pode dividir-se em quatro períodos distintos, caracterizados pelos soberanos que, sucessivamente, lutaram contra o imperador, sustentáculo dos católicos. A Paz de Vestfália foi negociada durante três anos pelos representantes dos católicos e protestantes, reunidos em Münster (onde tinha precendência a França católica) e em Osnabrück (onde tinha precedência a Suécia protestante). As conversações de paz, iniciadas em 1644 em Münster e Osnabrück, envolviam o fim da guerra de oitenta anos entre Espanha e Países Baixos e da guerra dos trinta anos na Alemanha. O tratado de paz entre Espanha e Países Baixos foi assinado em 30 de janeiro de 1648; em 24 de outubro do mesmo ano foi assinado o tratado de paz entre o Sacro Império Romano-Germânico, os outros príncipes alemães, a França e a Suécia. Os tratados concluídos nessas duas cidades da Vestfália foram depois reunidos no Ato Geral de Vestfália em Münster em 24 de Outubro de 1648. A assinatura da paz ratificou as cláusulas do Tratado de Augsburgo de 25 de setembro de 1555, incluindo o calvinismo, garantindo a protestantes e católicos a liberdade de culto. Assim, o mapa religioso da Europa ficaria imóvel, uma vez que a eventual conversão dos soberanos não acarretaria mudanças religiosas nos respectivos domínios. Ao mesmo tempo, não só o equilíbrio de poderes no continente europeu se viu alterado - com a Espanha a ceder a posição dominante à França - como também certas fronteiras foram redefinidas. A diplomacia e os exércitos franceses obrigaram os Habsburgos a se concentrar nos territórios austríacos e a se expandir em direção ao Império Turco, no Oriente. Na qualidade de árbitro do equilíbrio internacional, a França conseguiu alguns ganhos territoriais: tomou o Rossilhão à Espanha, tomou posse de toda a Lorena e de quase toda Alsácia e obteve o reconhecimento dos "Três Bispados" (Metz, Toul e Verdun). A Suécia ampliou seu controle sobre o Báltico e recebeu a Pomerânia ocidental alemã, além de importantes portos situados em rios alemães, dilatando assim seus domínios para fora da Escandinávia. O poder sueco seria recompensado com concessões feitas ao eleitor (príncipe ou bispo que participava da eleição do imperador) de Brandemburgo, dono das vias de acesso entre a Prússia e o Reno. A Espanha perdeu não só os Países Baixos mas sua posição de domínio no oeste da Europa e o controle dos mares nas colônias americanas. Várias nações, entre as quais os Países Baixos e a Suíça, viram reconhecida a sua independência. A Paz de Vestfália, que significou a dissolução da antiga ordem imperial, permitiu o crescimento de novas potências em suas partes componentes. Reconhecido como fundamento da constituição alemã, o tratado formou a base de todos os acordos seguintes até o desaparecimento definitivo do império em 1806. Era o início da hegemonia e da soberba francesa na Europa e do declínio do poder dos Habsburgos. A Alemanha foi a única que saiu derrotada, arruinada e devastada desses trinta anos de guerra. Os principais campos de batalhas dos intermitentes conflitos foram as cidades e principados da Alemanha, que sofreram danos muito graves. Muitos dos combatentes eram mercenários que tinham na pilhagem sua principal forma de pagamento. Assim, tomavam à força, onde paravam ou por onde passavam, os suprimentos necessários a sua manutenção e lucro, numa estratégia predatória que levou à destruição completa de inúmeras comunidades. Hoje estima-se que a população da Alemanha caiu 20% durante a guerra; em algumas regiões esse declínio chegou a 50% pois vilas inteiras sumiram. Consequências de longo prazo da guerra foram, além da emergência da França como o poder terrestre dominante na Europa, a formação das Repúblicas da Holanda e Suíça e a contínua fragmentação da Alemanha, pois torna 350 Estados alemães quase que independentes do Imperador, atrasando a sua unificação em um único Estado.


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